Por Carol Barata

São 2:20 hs e a insônia me maaata. Odeio ficar insone. Odeio essa dor de garganta. Odeio fumar estando com dor de garganta. Odeio esse mau humor. Odeio achar que falta algo. Ah, odeioooo. Agora, eu odeio quase tudo.
A programação da tv me incomoda e a da rádio também. Sabe quando o mau humor é tamanho que um livro te incomoda? Ai... ansiedade. Odeiooooo e ponto.
Eu preciso é de mais tempo. Não para frente, mas para trás. Para voltar e consertar algumas coisas que me fariam não ter perdido tanto tempo com atos e pessoas (principalmente) desnecessárias.
Até acredito que “tudo na vida tem seu por que”, mas sabe quando mesmo assim tu paras e pensas “mas por quê?”.
Aí, com esse tempo resgatado, eu teria mais tempo ainda para “gastar” com o que/quem presta.
Porém, não é de tanto errar que me faltará tempo. Tenho um monte ainda para jogar fora da maneira que bem desejar, pois sei fazer boníssimo uso do tempo que ainda me é dado, amém.
No mais, preciso de sonhos... daqueles bem impossíveis, cor-de-rosa, com querubins assexuados, finais felizes, fadas e terra do nunca (onde não se precisa de dinheiro, cartão de crédito e afins). Quero uns sonhos com cavalos brancos e príncipes, amores eternos, pessoas incorruptíveis.
Chega de me sentir irritadamente anestesiada, de ser incansavelmente realista e de esperar que todo mundo interprete o que faço ou falo exatamente como estou transmitindo.
Ah, vou-me embora para Pasárgada...
Tchau.

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