Carol Barata

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Idade: 20 e já nem nem tão poucos anos

Ela é ambígua. Não bipolar, ambígua mesmo. Maria Carolina. É Maria e é Carolina. Um nome tão tradicional que remete às mães e às avós. E é Carolina. Carol, na verdade. Assim segue: é livre demais, mãe demais, saudade demais, fome demais, ansiosa demais, preguiçosa demais. Só sabe ser assim, se for demais. Um prato cheio para um Gardenal, para um psicólogo, para uma noite à beira da praia, para um livro de Caio Fernando Abreu e embora seja complicado explicar à todos que é sofrendo ou amando tudo até o final que no fim das contas a gente se sente um prato cheio-transbordando-derramando para a vida. Dessas vidas bem vividas, intensas, apaixonadas, odiosas e deveras cheias de altos e baixos, naufrágios, arca perdida no meio urbano, ovelha negra romântica-retrô.
Hoje, 26 anos. Ouvindo Mª Bethânia, 50 anos e 3 divórcios. Vendo o Fernando brincar, a mesma idade dele. Conta os anos pelo estado de humor.
Comunicação não foi escolha, foi fascínio desde a primeira vez que foi levada por seu pai jornalista a uma redação de jornal. Bem, mas como jornalista tem fama de trabalhar muito e ganhar pouco, decidiu ser publicitária, há! Afinal, todos nós sabemos que publicitários, assim como as profissionais do sexo, trabalham muito, ganham pouco, mas se divertem.

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