Moara Brasil

moarete

Idade: 20 e poucos anos
Atividade: Publicitária, estilista e levantadora de copos de cerveja.

Moara nasceu em Belém, mas morou um tempo em Santarém, quase é mocoronga, metade da sua família é de lá. Mas ela não lembra muito dessa época, só de uma casa de baratas que ela morava (que noja!).

Quando ela tinha 5 anos, ela pensava que os humanos cresciam, cresciam, cresciam e tornavam-se gigantes, não sei que filme ela andou vendo na época, nem que fábula andou lendo por esses tempos, em 1988. Só sei que ao descobrir que o futuro da humanidade é a morte, ela entrou em depressão durante uma semana. Chorava, chorava pelo quarto, sem acreditar que acreditou nessa bobeira. De tanta vergonha, nunca contou isso pra mãe dela.

Moara sempre foi assim, simples e sem vontade de viver rodeada de coisas materiais. Um belo dia, também quando era criança, doou para um menino de rua a única Barbie que a mãe dela tinha comprado na vida pra ela. E lembra da cena como se fosse ontem, e sinceramente, não se arrepende muito, "o menino ainda voltou com a boneca dizendo que aquilo era para meninas", então ela disse para ele doar para alguma outra. É claro que a Help, mãe dela, não gostou do fato e prometeu que nunca mais ela teria uma Barbie. Porém, não demorou uns anos, Moara e os irmãos dela, o Nelinho e o Pedroca, escreveram para a promoção dos Brinquedos da Estrela do Faustão, e adivinhem! Ela ganhou outra Barbie, a original, e mais diversos brinquedos! Tinha até aquele jogo da galinha choca, e os bonecos do Comando em Ação. Nesse momento ela lembrou da atitude legal que ela teve, doando aquele Barbie (tá, tudo bem que era uma Barbie paraguaia...).

E toda a vida a Moara foi assim, solidária no que pode e bobinha para uns, algumas vezes. E ela odeia quando a chamam de lesa e boba!

Moara acredita na vida, e acredita nas suas amigas, acredita que um dia vai rir de todas as suas lamentações e vai encarar a vida levemente. A mãe dela pode até não ser rica, mas ela prefere assim, a riqueza espiritual e a joviedade da Help.

Moara gosta de desenhar, de pintar e também de escrever. Escrever para ela é uma terapia, sempre foi. Desde os tempos de colegial ela tinha um jornalzinho para expressar suas opniões sobre a vida.
Nunca sonhou em ser uma grande escritora, mas sonha em ser reconhecida em alguma coisa, nem que seja como cozinheira de receitas ao alho, ou al dente. Mas ainda sonha deixar boas recordações de que lutou por um mundo menos pior do que esse aí. Enquanto isso, aturem as suas vivências por aqui.

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