Eu te odeio

Por Luna

Eu te odeio. Te odeio por me deixar com o coração na mão neste domingo calorento que faz frio, muito frio. Te odeio mais ainda por ter me ligado na sexta quando finalmente eu já me via perto de possuir o tão aclamado coração livre. Te odeio porque pensando em ti, à distância, esqueço de pensar em mim, na minha mãe e em todas as criancinhas famintas da Etiópia. Te odeio por ter vergonha de admitir até pra mim que eu caí no conto do vigário e me apaixonei de besta, pateta. Te odeio por não me deixar dormir pra trabalhar cedo amanhã e por me fazer comer massa de madrugada. E por ouvir todas as músicas do mundo e não deixar de criar situações contigo em nenhuma delas. E pelos beijos, as risadas e as loucuras de dentro do carro. E porque eu procuro sim um amor pra vida toda, mas não precisava me apaixonar tão perdidamente depois de ter terminado um doloroso namoro. Por me cozinhar feito maniva e me subestimar. E porque eu já me apaixonei assim um milhão de vezes, e quebrei a cara um milhão e meio.

Quando eu finalmente decido me livrar de ti e das tuas nhenhenhices legais que eu tanto gosto de ouvir e que eu tanto critico por achar falsérrimas e cafonas, tu reapareces como se nada tivesse acontecido. Como se tudo fosse fácil. E deveria ser, se eu não inventasse de romantizar até mesmo a minha ida ao dentista. E então, seria um flerte legal, com duas pessoas legais. Tudo muito divertido e light, nada que combine com esse nhoque com queijo extra que se encontra neste exato momento entre a minha faringe e o estômago.

Não! Pere lá! Eu já prometi pra mim, pra todas as minhas amigas que não acreditaram em mim e pra todos os meus cabeleireiros que eu jamais iria voltar a ter algo contigo. Algo além da amizade, porque não tenho motivos suficientes pra te odiar, e isso é o que mais me faz ter ódio. Tá pensando o quê, garoto?! Entra na minha vida, diz que vai ligar e liga, depois diz que vai ligar e não liga, depois diz que sente saudade, depois desaparece, depois me liga dizendo que eu sou foda, fodassa, fodona, e quando eu finalmente me acho fodérrima, fica com outra na frente dos meus amigos e fica com uma terceira enquanto eu comprava um presente pra ti. E então eu te ignorei de propósito, porque te acho o Bozo depois da diarréia que deve achar que tem a maior pica do Estado do Pará. Eu já vi maiores, meu bem. E, pensando bem, a palhaça nessa história sou eu. Sou eu quem fica com um embrulho escroto no estômago de ódio ao ver as fotos daquela festinha. Sou eu quem acorda todos os dias tentando não esquecer desse embrulho escroto quando a minha cabeça começa a viajar à tua procura.

E eu te peço pra que desistas. E tu insistes em aparecer mesmo depois de eu te ignorar e te tratar como a melhor amiga do mundo quando a minha vontade era de mandar tu enfiares todas as safras de cenouras do mundo no cú. E és tão legal que me fazes ter ódio dos astros por eles não terem conspirado uma paixão igual à minha na tua cabeça. Te odeio por ser alto, bonito e ter bom humor. E por ser exemplo de raça humana masculina para todas as minhas amigas. E por eu não saber o que pensar direito, porque toda a grande paixão deixa a gente assim, com cara de besta quadrada. E o que eu tenho mais ódio, de todos os ódios que me fervem o sangue, é das tuas mentiras. Que história é essa de dizer que sente saudade quando não sente saudade?! De dizer que vai ligar pra gente fazer alguma coisa no outro dia quando não vai dar sinal de vida?! De dizer que eu sou linda, a mais linda do mundo inteiro, quando na verdade existem outras mais lindas do que eu pra ti?! Chega, chega.

A diferença entre o amor e a paixão é visível. Passei pelas duas situações recentemente (olha que legal!). O amor perdido te faz perder o chão, a fome, a vontade de sair de casa. Lágrimas, muitas lágrimas. A paixão, por sua vez, te faz virar uma porca prenha de tanto comer aquele chocolate escondido na geladeira. É tanta agonia que a melhor coisa a fazer é visitar um boteco novo e encher a cara numa terça-feira. Ansiedade, minha gente! Muita ansiedade. A paixão te deixa o chão, mas te faz perder a cabeça.

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Para!

Por Lora Cirino:

Eu não quero mais te entender, gostar das tuas músicas, do teu cabelo desajeitado, nem dos teus braços.
Não quero mais gostar da unidade que é tua cara, com teu corpo, com cada passo e o molejo que tu tens.
Não quero gostar da 3x4 que tá em ti, nem do teu jeito engraçado de andar que se confunde com o de dançar.
Não quero mais sacar o que tu tá pensando quando te olho, nem gostar do sotaque malandro que tu tens.
Não quero mais encostar e grudar pra sempre, nem me sentir confortável e segura até com o barulho do teu ronco.
Não quero mais entender tanto tuas incertezas, nem chorar baixinho no teu colo de dor e alegria e mesmo assim continuar com o tal conforto.
Eu definitivamente não quero mais morrer de rir das tuas piadas do teu jeito parecido com o meu, de qualquer coisa ou lugar estar bom.
Nem quero ficar horas e horas rodopiando em um salão qualquer da vida, esquecendo do tempo e das pessoas ao redor, até elas sumirem todas e os olhos se abrirem de novo.
Pára de fazer serem perfeitas as coisas que estão quebradas, os barulhos, os muros estreitos, as cervejas quentes.
Pára de se dar tão bem com as pessoas que gostam de mim e de achar graça se desajeitadamente jogarem cevada em ti.
E por favor, pára de olhar pra mim sempre, exatamente do mesmo jeito que foi a primeira vez

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Carnaval carnaval carnaval, eu fico triste quando chega o carnaval??

Por Moara Brasil

Carnaval chegando, e bem mais cedo que antes. Eu tenho medo de carnaval, sim...MEDO. De multidões embriagadas com apenas um único objetivo: ficar na lama!
Eu tenho medo de carnavais que tenham trios elétricos tocando músicas do tipo “dança da manivela” ou regionais paraenses “quem vai querer a minha periquita, minha periquita, minha periquita”, e de olhar para homens vestidos de mulher, coisas mais engraçadas e “não-pegáveis”, de levar um susto e pensar “até ele é!”, nossa!Que medo! De acordar 8hs da manhã numa delegacia, dormindo num banco muito sujo e babando ao lado de outro bêbado. Ou de ficar na vala, caída e embriagada, calcinha “escancarada” cantando “me sâalvee shiss não to com naada” e toda vomitada.

Gente. Gente.Gente. Mulheres destemidas, “malacos” soltos pelas esquinas, homens açoitados. Cheiro de álcool no ar, felicidades dando pulos atrás do trio. Ahh!Porra!Quero beber até morrer!Porra!Foda-se o trabalho!Foda-se a rotina!Foda-se a paranóia!Foda-se a neurose!Fodam-se os medos!

Mas o que fazer?Carnaval deixa a pele mais linda, pelo menos no olhar do bêbado. Estou sem sair a um mês de casa, quase pra virar virgem santa Moara, e com muita saudades das amigas. E como eu queria, estar ao lado de todas, beber terrivelmente todas as minhas doidices e idéias que não param de aparecer, estou ficando doida de vez.

Carnaval é bom sim, porque precisamos, é muita cagada nesta vida, é muita tristeza neste país, são muitas frustrações acumuladas.E é claro, beberei neste Carnaval sem dó, e não será a minha primeira vez.

Fiquem com a "grande" opinião de Arnold Schwarzenegger sobre o Carnaval do Rio de Janeiro, mas especificamente, sobre a bunda da mulher brasileira, divirtam-se...uiee(vergonha):
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=sMRkztbGl44]

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Publicidade´N´ROLL

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Convidado da Moara:
John Bogéa, publicitário e integrante da banda de hardcore de Belém "Rennegados". Quer ver o vídeo dos Rennegados?É só ir clicar no vodpod do lado esquerdo.

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A culpa é do livre arbítrio (!)

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Yasmin Brunet posa nua para Terry Richardson na revista francesa Purple Fashion Magazine.


Por Carol Barata

Educação vem de berço. Tudo bem, isso a gente já sabe. Mas e aí, a opção, vem da onde? Podem os pais, a sociedade, a novela das oito e os games serem todos culpados pelo que dá errado na educação, ou na falta da mesma, de um ser? Não. Não mesmo.

E aí vem a igreja católica, o bispo da Igreja da Santíssima Virgem Que Nunca Sentiu Tesão, os democratas, os republicanos, os maniqueístas todos apontarem causas e conseqüências para explicar, simplesmente explicar – só porque esses precisam de respostas para que não afundem em suas próprias dúvidas e incertezas – que filhos repetem a conduta de seus pais. Ah, que prato cheio seria cada um desses seres sufocados por suas amarras para Freud.

Não, meus queridos. Não somos macacos de zoológico para repetir o que é feito do lado oposto. Nós deixamos mensagens em grutas, contamos nossas histórias escrevendo em pedra e não porque nos ensinaram. Foi instinto. O instinto de sobrevivência, da perpetuação. Pais devem amar os filhos, educa-los, cria-los da melhor maneira possível, mas não porque isso é certo e sim, porque assim o sentem.

E se toda essa tarefa der “errado”? Se é porque eu vi meu pai fumar toda a minha vida, talvez seja esse o motivo d’eu nunca ter visto o cigarro como algo condenável e ter tornado-me fumante. E se hoje eu o vejo doente por causa disso, vou imediatamente parar de fumar e condena-lo por ter fumado a vida toda na minha presença? Não posso. Eu escolhi fumar.

Quando criança, fiz balé clássico e piano. Claro que nada disso foi opção minha. Eu nem sabia que tinha opção entre não praticar aquelas atividades ou ficar em casa vendo desenho animado na tv. Assim que soube, decidi parar. “Ah, mãe, não quero mais”. E simplesmente assim acabou o brilhante futuro de uma pianista – bailarina clássica.

Hoje não toco nem dó-ré-mi. Mas ficou o gosto pela boa música, ficou a apreciação pela arte, pela dança. Ou seja, o que aparentemente deu “errado” – as mensalidades do balé, as idas e vindas à aula de piano naquele casarão antigo, as apresentações, os concertos, os livros de exercício de partitura, as sapatilhas e os quilos de grampo para fazer um coque – a meu ver, deu certo. Eu tenho um feeling maravilhoso para música e amo mais ainda as que me permitem dançar livremente.

Vendo uma dessas revistas de fofoca-de-revisteiro-de-salão-de-beleza vi uma matéria sobre a polêmica foto da Melanie Griff fumando um cigarro com sua filha de 18 anos, que acabou de sair de uma clínica de reabilitação. Tinha que ser coisa de norte-americano mesmo.

Enquanto isso, dos lados de cá da América do Sul, a filha da Luiza Brunet , de 16 aninhos, faz um ensaio artístico (?) para uma edição francesa com os peitinhos e “países baixos” à mostra e não pára por aí. Quando questionada sobre a nudez de sua filha, a única madrinha de bateria de escola de samba que não sabe sambar, Luiza Brunet, diz que ela é modelo e que na idade dela sua genitália também já estava dando o ar de sua graça por aí.

Quer dizer, raciocina comigo se for possível: fumar não pode. Posar pelada pode. Fumar é condenável. Posar pelada é compreensível. Quem está agindo errado na criação? A que expõe sua filha ao fumo ou a que expõe sua filha ninfeta à mídia? Nenhuma delas, porra.

Duvido que a Brunetzinha tenha posado só porque a mãe o fez. Ta, tudo bem. Talvez o gosto por pouca roupa esteja no sangue. Da mesma forma, devemos parar para refletir um pouco sobre o que é realmente condenável. Melanie Griff paga as inúmeras incursões que sua filha faz, desde os 16 anos, em clínicas de desintoxicação. De repente, ela é uma péssima mãe porque fuma um cigarro com a filha. Tem algo que não sentido aí para mim.

Como não sou famosa, nem filho de pop star, minha história é diferente. Se eu tivesse repetido a ferro e fogo o que vi em meus pais, só para começar, nem escolheria ser publicitária, porque desde pequena eu sei que comunicação não dá dinheiro. Cresci vendo meu pai trabalhar que nem um cavalo como jornalista.

Eu teria me casado e tido filhos somente após o sagrado matrimônio. No entanto eis eu aqui, um mero ser que facilmente se entrega aos prazeres terrenos e que sempre gostou de comer o lanche antes da hora do recreio: aos 25 anos de idade com um primogênito de quatro anos.

Não fui capaz de repetir meus pais nos acertos, mas também não vou repeti-los nos erros. Pais são seres que se afogam em culpa em cada choro. “Onde foi que erramos?”, eles todos se questionam. Pais não erram. Eles simplesmente “são”, sabe? Eles podem tentar driblar suas personalidades para assim parecerem mais certos, mais exatos, mais seguros, mais auto-suficientes, mas simplesmente pais são... são humanos. Com seus erros inúmeros, com seu amor exagerado, com suas ausências e que um dia, inclusive, já foram filhos e cometeram também seus erros, suas renúncias ao que lhes foi imposto e assim por diante.

O amor é e sempre será regra quando a intenção é fazer dar certo. Tenho certeza que houve muitos erros cometidos por causa de muito amor. As únicas falhas que não tem perdão são aquelas que nos fazem cair no chão sem ter ninguém, mas ninguém mesmo, para te dar a mão e te ajudar a levar para cima. E isso, por experiência própria posso afirmar, que bons pais – aqueles que são bons mesmos: de caráter, de coração, de alma – não conseguem deixar de estender a mão a um filho.

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Agora sim: Pede pra sair publicitário!

Por Moara Brasil

Vejam que leveza dos movimentos, vejam que fotografia!Vejam os preços dançando ao som da música clássica. Numa das minhas pesquisas no google sobre propagandas de varejo, deparei-me com esta obra prima. É pra derreter qualquer publicitário que trabalha com varejo, aguenta querido!
Atençao publicitários, não façam isso em casa!Matrix não é pra qualquer um!

[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=g2kPdnWUM6c]

Depois dessa propaganda sueca, pedi para sair...me diz..por que as propagandas de varejo no Brasil são tão apáticas ou gritantes?

O esforço publicitário parece não ter adiantado muito diante dos anunciantes regionais e nacionais, aqui mesmo em Belém, a concorrência é braba. Um ou outro se destacam com alguma criatividade.Diga-se, de passagem, que no total caiu na mesmice. Mas ouvi alguem falar por aqui que até fazemos melhor que muitas outras agências

Mas será que é culpa do anunciante?Ou será que é a falta de amor dos publicitários nas propagandas de varejo,ou falta de vontade de fazer algo diferenciado? Medo de arriscar em algo que pode não dar certo?

E a ousadia?Tão defendida por Rafael Sampaio (Propaganda de A a Z) parece caminhar pros esgotos. Publicitário ficou com medo de ousar e enfrentar o anunciante. Medo de perder o cliente?
Enfim, entendo os medos que rondam no nosso meio, afinal, não é qualquer um que tem uma boa conta de um anunciante todos os dias na mesa. Acabamos sendo prostitutos na publicidade, é isso aí!

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De volta para o futuro:

Mulher Robô tem até dentista! Ela diz "tá doeeendo" se o estudante não souber mexer direito na arcada dentária da moça robô, exposição na feira japonesa de Tóquio.

Por Sofia Brunetta

Contava sete anos quando assistia a filmes de ficção científica com meu pai: “ Em 1997 as máquinas dominarão o planeta”- ouvia, assustada. De lá pra cá, nada de robôs lavando a louça enquanto planejam dominar o mundo.

Mas o futuro, este danado, realmente chegou rápido demais. Não falo sobre as carnes ficando mais moles a medida que as velinhas no bolo aumentam. A tal revolução se instalou no dia a dia, Prateleiras repletas de cores e formatos diferenciados. As embalagens anunciam conforto, segurança, abas finas, médias, que falam, que pulam.O fluxo é sempre uma gotinha invadindo uma superfície perfumada com fluxogel e ativos de aloe vera ( dizem as más línguas que o nome verdadeiro é Babosa (!). Na dúvida, escolha o que parecer mais simples de manusear. Escovar os dentes é outra viagem insólita. Posso ver Steven Spielberg falando sobre seu próximo comercial de creme dental:Cientistas malucos de sorriso perfeito. Branco neon, como os das mocinhas da novela da globo, escovas girando enquanto camadas de flúor invadem o organismo alheio.Sabonetes com agentes antioxidantes, shampoos que refletem camadas de substâncias que desconfio que só estejam nas tabelas periódicas mais descoladas.Domésticas detectando substâncias contidas nas caixas de sabão em pó, poderosas armas que com seus íons polomicobacteriológicos-nolina, produzem um branco mais branco que seus aventais de laboratório.

Numa perspectiva breve e sem parágrafos: O Ano é 2000000000000...as máquinas não dominaram o mundo, mas a Applesss lançou a V.O.V.O, um robô que usa roupinhas retrô e cozinha trinta receitas de bolinhos de chuva com café preto.Existem relatos de três crianças que encontraram um punhal escondido na cabeça do robô.A última sobrevivente não pode dar entrevista pois passava pela segunda cirurgia para remoção de uma boneca Poli XX3 da garganta. Para aliviar a polêmica, a Mortel incluiu dicas para a mastigação adequada em caso de acidentes. No caderno de domingo, o Pastor Thammy Gretchem fala de sua biografia não autorizada -“Um homem de Deus”- e nega seu romance com Ghisswszyelly (sujeito a revisão posterior), a cabrita que ficou famosa após vencer o Big Brother de 200017.A entrevista oficial do pastor será no programa da Hebe, que na próxima semana (sujeito a alterações na grade) receberá também Jacquie e Jeanine, os hair stilist paleontólogos com ênfase em ufologia, que demonstrarão os avanços da conservação da célula que está fazendo a cabeça de famosos como Gretchem (a primeira cobaia humana).

O grupo Polegares, dos netos de Eliana e Rafael Ilha alcançou novo recorde de acessos pelo Mp25 de seu último sucesso, ”Ela não manda um scrap pra mim”, liderando as paradas por cinco minutos seguidos! O Brasil renegocia a compra de água potável enlatada. Apesar da impossibilidade de tradução simultânea de seu discurso, o presidente estava otimista e divulgou que aprendeu a escrever o nome de mais três países:”Os três começa com B, então é mais fácil!” salientou em sua coletiva oficial. A China tem demonstrado interesse na negociação.Um revival de Chaves foi encomendado pelo Sbt e passará a ser exibido 12h por dia, com mais 12 horas de reprise. Sasha nega sua homossexualidade e reitera seu apoio ao P.I.C.A e ao E.I.T.A ,os últimos grupos de heterossexuais radicalistas de esquerda.- cujo bordão: “Eta, Eta, Eta Eu gosto é de Bu..rlar!”, ficou famoso no final de 2008, quando se deu a erradicação da classe e os conflitos se iniciaram. A evolução trouxe um avanço nos relacionamentos amorosos, com o nascimento do primeiro bebê gerado por meios naturais depois de cinco séculos.A mãe reclama por não ter escolhido o signo, ascendente e cor dos olhos do filho, e acusa os médicos por negligência.O caso será avaliado no mesmo tribunal que julgou o pedido de eternidade de Arnold Shwazneguer, que alega imunidade parlamentar e aproveitou para falar sobre seu novo filme O Exterminador dos Palanques, um remake de um antigo sucesso: “Em 300007 as máquinas dominarão o planeta.De novo”.

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Betty Boop e Popeye

Por Moara Brasil

Popeye é pop, não tem quem não o conheça, ele faz sucesso até hoje porque encanta muitas pessoas. A implicância de Brutus no romance de Olivia Palito e Popeye é a trama , uma história simples que deu certo no mundo dos desenhos animados.

"Eu sou o marinheiro popeye, fu fu" foi bem recebido no Brasil. Na minha infância, eu mesma era viciada, sempre torcia para o querido Popeye tomar o seu espinafre e conseguir dar uma bela porrada na cara do Brutus. Achava-o chato e abestado, porém, deve ser bacana ser disputada por dois homens, quem não gosta?

Enxergava-me como a Olivia Palito, que precisava de um belo marinheiro para se defender ( apesar de Popeye não ser tão belo assim, mas o que interessava era a imaginação ). Confesso que quando tornou-se o meu apelido de infância na Vila onde eu morava, fiquei um pouco traumatizada. Ser chamada de Olivia Palito não era legal, ainda mais porque todas as minhas amiguinhas de sala de aula já eram "encorpadas" e "gostosinhas" para a idade, eu saía perdendo com as minhas pernas finas e longas. Tanto que levei até um fora do meu "segundo amor", o Ricardinho, alegava que eu era muito magra e parecia a Olivia Palito. Chorei muitas noites e demorei tanto para recuperar-me nesta época, em 90 , foi realmente difícil. Acho que tenho esse trauma guardado até os dias de hoje.

Mas, deixando o lado pessoal para o passado, e voltando à sessão desenhos da década de 30, vai aí mais uma para vocês: o PRIMEIRO episódio de Popeye nos cartons. E, para quem não sabe, ele foi lançado em 1933 nos estudios Fleischer, isso mesmo, dos criadores de Betty Boop. Surgiu das tiras de S.C Segar, em 1929.

Em preto e branco, Betty Boop aparece rapidamente negra e como dançarina, cheia de desenvoltura e envolvente como sempre, quando o marinheiro Popeye resolve também rebolar no palco, ao lado dela. Macacos me mordam! Divirtam-se!

Popeye

I'm Popeye the Sailor Man,
I'm Popeye the Sailor Man.
I'm strong to the finich
Cause I eats me spinach.
I'm Popeye the Sailor Man.

I'm one tough Gazookus
Which hates all Palookas
Wot ain't on the up and square.
I biffs 'em and buffs 'em
And always out roughs 'em
But none of 'em gets nowhere.

If anyone dares to risk my "Fisk",
It's "Boff" an' it's "Wham" un'erstan'?
So keep "Good Be-hav-or"
That's your one life saver
With Popeye the Sailor Man.

I'm Popeye the Sailor Man,
I'm Popeye the Sailor Man.
I'm strong to the finich
Cause I eats me spinach.
I'm Popeye the Sailor Man.






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BBB: Big Brother on the Beach

reality-show1.jpg

Por Carol Barata

Eu tenho dentre as minhas fantasias sexuais transar um dia na praia. É, bem no estilo daquele filme “Lagoa Azul”: eu, o carinha, o luar e a praia paradisíaca. Parece sonho, né? Pois agora, na praia de Jacaraípe (ES), só em sonho mesmo e ainda assim correndo o risco de acordar ao som de “Sorria, você está sendo filmado”.

Quando ouvi essa notícia na tv quase tive um surto. O que é isso já, Iemanjá? Instalaram câmeras no perímetro urbano que compreende também a orla da praia e ainda ALTO FALANTES. Isso, no plural. DOIS ALTO FALANTES que advertem os pedestres e motoristas de suas “barberagens” no trânsito.

Imaginei-me andando a caminho da praia e distraidamente, atravessando a rua fora da faixa e escutando: “- Senhora pedestre, por favor, para sua segurança, atravesse na faixa”. Eu ia surtar na hora. Ia sair correndo dali gritando que eu já sabia que a Teoria da Conspiração existe e que “eles” (?) estão vindo me pegar. Minha família ia ter que internar, eu ficaria viciada em remédios controlados e só teria direito a visitas monitoradas no sanatório. Todo esse caos porque eu decidi ir à praia.

No meio da reportagem, aparecia o carinha que toma conta do sistema de monitoramento, numa sala climatizada e cheio de telas em sua frente dando um super zoom na câmera super sônica e flagrando um surfista na praia. Aí, já calculei (na minha mente doentia, claro) outra situação: no more top less, no more “fio dental” para as garotas. Quer dizer, nada de um bronzeado mais abrangente e uniforme para as mais pudicas, porém tem gente que vai ficar fazendo pose de fatal mesmo sem ninguém para paquerar na praia. Os voyeurs...

Imaginei todos os cidadãos da cidade vivendo no mundo daquele filme com Tom Cruise, o Minority Repórter. Como, Iemanjá, uma praia muda da sessão de romance para ficção científica? E ainda com locutor. Não, não absorvo isso.

Acho que a tecnologia atingiu seu ápice de absurdo dessa vez. Como se não bastasse os reality shows televisionados em horário nobre, qualquer cidadão agora também pode virar personagem de reality show e pior: para um bando de marmanjo do departamento de segurança do Estado, sem nem direito a cachê, chuva de prata ao final do programa, convite para posar na “Playboy” ou participação especial no “Domingão do Faustão

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Mas que Bacana...

Por Lora Cirino

Ontem, friozinho, sem namorado (não é que ele não estava, é que não existe mesmo o dito) e sem nada pra fazer, fiquei trocando de canal e eis que me deparo com o Programa do Bacana. Pra quem não sabe, é uma pérola que passa aqui em Belém. Cara, que coisa mais engraçaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaada .

Tem coisas que causam vergonha e tem coisas que fazem a gente rir muito (além da vergonha, claro), o Programa do Bacana é uma delas, deveria passar no SBT ( eu já disse aqui que sou mega fã do SBT?).

O programa consiste em vender espaços para falar de inaugurações de lojas, churrascarias, academias, barracas de feira, qualquer coisa ou simplesmente mostrar que elas existem, formato que já existe por aí.

O BACANA mesmo é a produção. Ontem era inauguração de uma churrascaria, aí o churrasqueiro dizia: "A carne se não for mole, aí, ou você não vai aproveitar ou vai acabar jogando fora mesmo ou então, não serve pra uso" (an? que?). Ou a entrevista do publicitário: "Pra você que precisa de atendimento, um ramo NOVO na publicidade..." (Oi, Que foi? An?). Fora isso, vários takes fantásticos de carnes EM PRETO E BRANCO (?), quando mostrava os degustadores eram sempre pessoas com o braço 3 vezes maior do que deveria. Incentivador, né? Morri de vontade... Ao fundo, música sertaneja (tá certo, essa parte foi boa)

Estava com sono e não lembro mais de tudo, lembro que, mudei rápido para o querido SBT e o que vejo, mais uma idéia fantástica do Sílvio, 'prestenção' no que o VT dizia:

"A Globo, a bandeirantes, a record, jamais fizeram uma novela igual. Os homens vão temer. As mulheres vão adorar. E se você não gostar, volte a assistir a sua novela antiga. Assista: LALOLA. Estréia Segunda (adoro essa parte, acho super hollywood) Era mais ou menos isso. É ético, né gente, o Silvio?
Sofia já tinha me contando, mas tem coisas que só vendo mesmo.






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Betty em Minnie The Moocher,1932

Por Moara Brasil

Três anos depois da Crise de 29, nos anos 30, redescobriram as formas sensuais do corpo da mulher, as roupas passaram a ser um pouco mais ousadas, vestidos retos e costas decotadas. Não é a toa que Betty Boop se espelhava nas divas da época, em 1930 ela estreou em “Dizzy Dishes” e participou de mais de cem desenhos, criados pelos Fleischman.

Betty Boop é esquisita, tem cabeça grande, olhos grandes, cabelos curtos, voz melosa e um corpo bem delineado. Super simpática, e sedutora.Geralmente ela usava vestidos curtos e colados, com pernas à mostra, e cinta-liga.

Contracenava sempre com o cachorro Bimbo, e ficou famosa por cantar “Boop-Oop-Doop-Girl”, de Helen Kane, e durante nove anos foi dublada pela atriz Mãe Questel.

Tamanha era a falta de pudor da garota, que não hesitava em mostrar algumas partes do seu corpo e sempre beijava muitos personagens.

Como ela não condizia com o moralismo americano da época, apesar de que, neste período, as mulheres já tinham se libertado um “pouquinho” mais na sexualidade em relação aos anos 20, Betty Boop foi censurada, a inocente Disney não tolerava a ousadia da querida Betty.

Mas foi com “Minnie the Moocher”, em 1932, que Betty Boop se tornou o que conhecemos hoje, com a participação de Cab Calloway e orquestra.

Um dos melhores e mais fascinantes vídeos da Betty, com um Jazz refinado e dançante. Cab Calloway faz uma performance fantástica dançando um jazz invejável, de arrancar os cabelos! Depois aparece Betty brigando com os pais, é quando ela resolve fugir de casa com Bimbo (seu namoradinho), o casal acaba se perdendo numa caverna mal assombrada. No meio da floresta, surge um fantasma cantando “Minnie the Moocher” interpretado por Cab Calloway, e o mesmo reproduz a personalidade dançante de Cab, idêntico ao inicio do vídeo.Vencidos pelo medo,Betty e Bimbo acabam voltando para suas respectivas casas.

O desenho passa uma lição de moral para quem o assiste, mostrando uma família tradicional da época, um pai carrasco: suas palavras são a única verdade, uma vitrola falante.Os valores daquela época são uma questão no filme, meninas corretas não devem sair por aí pelo mundo, pois muitas assombrações irão encontrar!

Durante a fuga de Betty e Bimbo, a floresta se transforma num local assustador, os fantasmas do mundo surgem para perseguir a consciência do casal.Mas eu gostei mesmo foi dos esqueletos se envenenando, bem surreal para um desenho de 1930. E mais surreais são os fantasmas presidiários, que são eletrocutados na cadeira elétrica. Eu diria que se torna mais forte quando eles cantam em coro e mais envolvente com os movimentos lentos de todos os personagens no ritmo do Jazz,com o fantasma Cab.

O que mais vocês enxergam neste desenho?Cada um viaja de um jeito,os estúdios Fleischman souberam ir muito além de seu tempo, experimenta.

Calloway - Minnie The Moocher

Folks, here´s a story about Minnie the Moocher
She was a real live hoochie-koocher
She was the roughest, toughest frail
but Minnie had a heart as big as a wha-a-le

Hidee-Hidee-Hidee-hi()
Hodee-hodee-hodee-ho()
Heedey-hee-dee-hee-dee hee ()
Hidee-hidee-hidee-ho()

She hung around with a bloke named Smoky
She loved him though he was cokey
He took her down to Chinatown
Where he showed her how to kick the gong around ()

Hidee-Hidee-Hidee-hi()
Wooooooh()
Heedey-hee-dee-hee-dee hee ()
Hidee-hidee-hidee-ho()

she had a dream about the King of Sweden
He gave her things that she was needin´
A palace home built of gold and steel
A diamond car with platinum wheels

hidee-hidee-hidee-hidee-hidee-hidee-hi()
hodee-hodee-hodee-hodee-hodee-hodee-ho()
scoodley-woo-scoodley-woo-scoodley-woodley-woodley-woo()
zit-dit-dit-dit-dittle-but-dut-duttleoo-skit-dit-skittle-but-dit-zoy()

he gave her his townhouse and his racing horses
Each meal she ate was a dozen courses
She had a million dollars worth of nickels and dimes
she sat around and counted them a million times

Hidee-Hidee-Hidee-hi()
Hodee-hodee-hodee-ho()
Heedey-hee-dee-hee-dee hee ()
Hidee-hidee-hidee-ho()

Poor Min, Poor Min, Poor Min.
Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br


[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=8YxRTN5I7ok]

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Despedida à May, por Carol Barata

“Poetas e loucos aos poucos
Cantores do porvir
E mágicos das frases
Endiabradas sem mel
Trago boas novas
Bobagens num papel
Balões incendiados
Coisas que caem do céu
Sem mais nem porquê

Queria um dia no mundo
Poder te mostrar o meu
Talento pra loucura
Procurar longe do peito
Eu sempre fui perfeito
Pra fazer discursos longos
Fazer discursos longos
Sobre o que não fazer
Que é que eu vou fazer?

Senhoras e senhores
Trago boas novas
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva - viva!

Direi milhares de metáforas rimadas
E farei
Das tripas coração
Do medo, minha oração
Pra não sei que Deus "H"
Da hora da partida
Na hora da partida
A tiros de vamos pra vida
Então, vamos pra vida

Senhoras e senhores
Trago boas novas
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva - viva!”

[ Boas NOvas, Cazuza ]

Imediatamente, quando li o teu e mail dizendo sobre tua partida, lembrei-me dessa música. Lembrei de ti, claro. Dos teus cachos absurdos e da gente rindo absurdamente. Lembro de ti, sempre, como uma louca sã. Ah, como pode? É, mas pode. Pode e sempre vai poder.

Vai longe, passarinha. Voa, voa, voa e faz o caminho de volta para trazer boas novas ao povo. Faz sempre do teu medo, a tua oração. Mostra pro mundo todo teu talento para loucura.

E uso do Cazuza. Abuso dele agora. Por que diabos lembrei exatamente dessa música?! Parafraseio novamente: há coisas que caem do céu sem mais nem por quê. Assim foi contigo, caíste bem aqui na minha mão. Usei-te para fins malignos, manipulei tua vontade, adaptei tua amizade a mim, mexi na tua receita, nas tuas roupas e até te convenci do que nem eu mesma acreditava.

O pior é que mesmo mexida e remexida, eu sempre te ouvia mais do que a mim. Eu torcia a boca pra yoga e para o teu papo zen... só para implicar. Só para desarrumar tuas idéias, teus conceitos. Porque assim eu era, eu bagunçava.
Bem, a verdade é que no meio da minha bagunça que de tão emaranhada envolvia todos a meu redor, tu me achaste ali, tu me lias e me traduzias. Tu ofereceste tua mão, tua cama, tua casa e mais uma vez aquela comida que nem sequer descia na minha garganta tão seca depois de uma noite interminável.

Ali, tu me ouviste rouca e me deste colo. Ali, te mostraste mais amiga que nunca, que antes, que sempre, que outras, até que tu mesma. Mais minha amiga. Minha amiga M.

Não receio por ti. Receio pelo mundo que ainda não está pronto para te tragar pra dentro. Se fizer, vai te cuspir imediatamente, porque és muito. É muita informação numa pessoa só. É muita libertinagem, desprendimento, inteligência, beleza, maternidade, caráter. E vem tudo em litros e em toneladas.

Eu tenho é pena desse mundo que te recebe. Rá, rá, rá. Mal sabem eles e deve ser por isso que planejam te receber sorrindo. Eles não sabem do quão sedutora és capaz de ser, do quão envolvente são as tuas conversas, do quão interessantes e pertinentes são as tuas idéias. Perdoa, Senhor, porque eles não sabem, não...
Se soubessem, não ousariam te receber. Se soubessem, não ousariam te conhecer. Se soubessem, teriam medo de questionarem-se, de descobrirem-se, de ousarem.
Well, well, well... Eles não sabem, né? Então vai lá. Eu tenho é pena desse mundo pudico que vai te receber, mas vai lá, vai. Vai voando que depois de ti, eles não serão mais eles.

(...)

Boa viagem, minha amiga. Boa alvorada, passarinha. Aproveita tudo e de tudo. Prova e aprova o lugar. Vive, como sempre, intensamente. Respira fundo e solta o ar devagar. Dá o primeiro passo com o pé direito. Não esquece de escovar os dentes antes de dormir. Usa camisinha. Transa muito. Transa tudo. Transa com o mundo. Seja transada. Guarda teu dinheiro, economiza. O resto vai ser só conseqüência.

Amo-te e me poupa de lágrimas, predileta!

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Eu queeero sweeties!!

Por Moara Brasil

Eu ri tanto quando vi este vídeo!Lembrei do meu irmão caçula. Toda vez que a minha família ia para o supermercado, o problema era ele. Sempre era um choro estridente, de doer os tímpanos!Se a mãe não levasse Danoninho ele gritava. Virava a cara, ficava emburrado,corria, pacto do silêncio.Fazia a gente passar vergonha na frente de várias pessoas até sermos convecidos a comprar.
Eu lembro dos "Comandos em Ação", era uma guerra. Se fossemos a uma loja em que tivesse o mais novo lançamento daqueles bonecos, ou algum de monstro esquisito de borracha, pode esperar que o maninho arrumava a chantagem emocional sensacionalista de convencer até o mais carrasco!
Eu sempre odiava isso, como ele era o caçula...era só chorar e se rebolar no chão que ele conseguia os brinquedos mais bacanas. E eu sempre tinha que me contentar com o "você já tá bem crescidinha, seu irmão é mais novo". E ainda tem gente que acha que propaganda não influencia em nada na sua vida. Enfim, eu também tive meu tempo de menina choradeira...



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