quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Mais um ano vai...

Por Moara Brasil

Se eu pudesse eleger o ano mais surpreendente de todos os 23 anos que já tenho nessa vida, elejo o de 2006.

2006 foi um ano assim, sofrido, fudido, e adoravelmente atraente.
A minha virada de ano foi entre familia, e num pub com amigos. No dia 6 de janeiro fui a mulher devassa, a mais intensa, seguindo a mesma energia daquele homem.Eu sabia que não seria mais uma noite. Porém, o dia 6 de janeiro foi quando conheci a paixão fudida, e que me fez quase cair num buraco. Eu sei que não posso condená-lo, não fui das mulheres a melhor, mas com certeza fui a mais verdadeira. Ele conseguiu destruir todos os cantinhos inabtáveis do meu coraçãozinho, e deixou o orgão afetado e sem esperanças. Achei que a paixão não poderia me atingir como doença, me deixando fragilizada e sem vontade pra nada.Daquelas que sentimos vontade de morrer, onde acreditamos que só existe esse amor, e ninguém mais. Poisé, essa paixão me consumiu por inteiro, quase esqueço do mundo, se não é que eu o esqueci. Quase abandono a Moara, eu a humilhei terrivelmente, hoje peço a mim mesma desculpas. Por não ter cuidado de mim como deveria, com todas as atenções e carinhos. Mas como todos dizem, isso vale como experiência,dessa vez eu vou ficar alerta.É bom chorar até doer. Pois por ele chorei no chuveiro, que se confudia com as minhas lágrimas que não acabavam.

Dói muito, eu não recomendo para o todo e sempre, mas eu recomendo uma vez na vida. SAbe quando uma criança merece uma porrada?É pra aprender e se domesticar.
Ele fez eu acreditar que é possivel sim amar, e amar se fudendo ao mesmo tempo. A paixão me disse que eu poderia gritar, bater na parede, bater na cara dele, ficar insana e ridicula. Ter trilhas sonoras, lembrar da pipoca que ele comia sempre, e da raiva que me dava em ter que aguentar os barulhos de seus dentes mordendo a pipoca. Esse sentimento devastador me fez doar meu tempo a ele, minhas noites que poderia estar estudando, ou crescendo de alguma maneira. Fez com que eu deixasse um pouco meu egoismo de lado, numa caixinha por um tempo, eu só pensava nele e ao mesmo tempo odiava tudo isso, mas o orgamo era maior.E era o orgasmo que eu buscava.

"Mas apesar de você, amanhã há de ser outro dia". O amor me jogou na rua como qualquer uma, mas não liguei para isso.Eu agradeci. Ele me procurou depois, mas já era tarde. Conheci o francês, que apareceu na melhor hora, como um presente divino. Não deu tempo de sofrer, nem de suspirar. Sabe aquela coisa vazia depois de um fora dado?Sabe aquele tempo que temos que passar pós-relacionamento conturbado? Poisé, não vivi, porque ele apareceu de presente sem deixar eu dar um suspiro de sofrimento.E foi um mês de amor sincero e correspondido, intenso porque ele iria embora. Ele se foi. E hoje...apenas correspondências. MAs desde aí, aprendi a ser mais mulher e ter mais paciência, porque apesar de demorar, aquele velho ditado existe, quanto menos esperar aparece.

Esse ano foi de conquistas, na faculdade, e no que eu faço com muito amor: a arte na moda. Esse ano fui mais irmã do que nunca da minha querida Lora, que apesar dos pesares nós construimos muitas coisas. Esse ano mamãe fez plástica no nariz, eu fiquei feliz por ela. Esse ano foi um presentão de experiências, ano que vem será uma surpresa maior ainda.

Feliz ano novo para todos!.

0 comentários:

Postar um comentário

 

©2009ohvarios | by TNB