quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Paixão sem trilha sonora.

A casa continua a mesma, sem coisas novas. Sem cheiro de novidade, sem nada. A casa está apática com a sua ausência nessas semanas muito chatas, movidas a cigarro e mundos imaginários.


 


Estou cheia de sonhos em que você não está incluso.Você torce pelos meus sonhos, mas não tenta aprecia-los comigo.


 


Nunca escrevi para você, e deves te perguntar o porquê de´u ser tão negligente com teus sentimentos. Alguém me disse que eu não deveria confiar nos sentimentos de um garoto, eu realmente não confio. E pensei que ias cuidar de mim, mas que nada.


 


Você não me tem todas as horas, eu não sou sua diariamente. Nunca fui de ninguém, sempre escorri pelos dedos tortos, grosseiros e masculinos assim como água. Sempre fui desse jeito. Quem sabe um dia eu mude, quem sabe... Que música mesmo você ouve e lembra de mim? Aquela que eu não lembro, da Adriana Calcanhoto? Há, não sei, nem gosto. Quando colocastes a tal música para eu ouvir, te distraístes e quase batestes o carro. Neste momento até acreditei num sentimento puro.


 


A gente não tem trilha sonora, nem sorte, nem ambientes coloridos de paixão.


 


Todo amor tem trilha sonora, toda paixão tem uma música tema. Todo beijo apaixonado levanta o pé do asfalto. Ah se levanta!


 


Tua palidez deixou meu amor assim, sem graça. Sem nada.

1 comentários:

Carol disse...

É verdade que todo amor tem uma trilha sonora!
E as músicas geralmente ficam carimbadas na mente com aquele nome específico... Quase odeio os Beatles por isso! hehehehehe

Que bom que a inspiração tá voltando aos poucos pra galera, né? Saudades de entrar aqui e sempre ter um texto novo para me surpreender.

Prometo tentar ser uma ohvariana menos ausente! :)

12 de dezembro de 2008 às 03:41

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