quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Conversa com a minha mão?!

Por vivi


As aventuras de Luiza num lugar tão tão distante.


 


1. Nota: Não esquecer de anotar no diário que essa historinha de sentir é oportunamente usada por uns, balela mesmo.


Trim, trim... tocou o telefone. Luiza, uma jovem aspirante de jornalismo,trabalhando láááááá onde o coisa ruim perdeu a botina...


Luiza: Alô!


Balela: Oi, ...(apelido carinhoso, cujo ela tinha o maior respeito. Diferente do que sentia pelo autor uma hora daquelas). Tás bem?


Luiza (meio sem amor próprio por ter atendido, já que no século 21, existe um grande aliado, chamado BINA): Oi! To bem, sim. Na verdade to muito feliz. Trabalhando horrores, resolvi até ficar por aqui mesmo.. Dois meses. Cuidar apenas da minha vidinha profissional, já que pessoal tá uma mierda. (Indireta daquelas, que só mulheres como Luiza, têm queixo de soltar, sem medo da réplica).


Balela: Égua... (silêncio). Dois meses? Quem te mandou? [?] E eu ? [?]


(Resuminho rápido pra vocês. Balela foi um cara com quem Luiza teve o imenso prazer de ter um triângulo amoroso, durante dois meses. Por razões superiores, ela foi a pessoa com quem ele se divertiu horrores até resolver, que sim, ele ama Karine.


A sorte de Luiza porém, (sorte, nesse caso será bastante relativo) é que nessas alturas, depois de tantas decepções amorosas, ora por culpa deles, ora por culpa dela, Luiza já não conseguia se apegar a ninguém e ao mesmo tempo, conforme ia colecionando as relações mal sucedidas, ia também arrastando em sua doce memória, a lembrança de cada personagem. Por isso, acabava sofrendo menos, uma vez que, quando algum deles a machucava, ela pensava nos outros 5 ex que tinha, não amava, mas não esquecia. Capitche?


Porém, o bichinho não a deixava em paz. Diga-se de passagem, esse era seu diferencial. Não sabia a hora de parar de ligar, de dizer que estava com saudade. Daqueles que terminam a tarde e pedem pra voltar a noite, sabem como é? Com toda certeza foi ele quem inventou o papo de "só a cabecinha",porque é a cara dele esse jargão).


Voltando:


Luiza, já todo com ego massageado e pouco orgulhoso: Ninguém, sou um ser livre... Pára de graça... são dois meses.


Balela: Mas eu tô com saudade.


Luiza: Vais ficar mais, hahaha.


Depois de 35 minutos nessa punheta telefônica.


Balela diz: Não entendo porque estavas com raiva de mim, antes de viajar.


Luiza: Porque eu sei que estavas comigo e mantendo contato com ela. Sei que vocês se amam, aliás, sempre te falei isso. Mas sinceridade ainda é um princípio. Principalmente quando você recebe isso das pessoas, como foi o meu caso.


Balela: Mas de verdade, Lu. Eu queria mesmo era te dizer que gosto muito de ti, que nunca menti pra ti [?]. Gosto muito de ti. Maas... (silêncio).


Luiza: Sabe o que eu não entendo. O porquê dessa ligação. "Tô com saudade", "Como eu chego aí no lugar tão tão distante?", "Voltei com ela", cadê o objetivo?


Balela: Não sei, só queria te dizer isso. É melhor eu desligar.


Luiza: Ok. Beijo. Tchau!


Tudo que Luiza conseguia pensar uma hora dessa era: EU JOGUEI PEDRA NA CRUZ? Cuspi na cara de Cristo? Sou parente do Pôncio Pilatos?


Porque ela só conseguia ver algumas poucas e alternativas e todas elas muito desagradáveis para esse sujeito.


a) Esquizofrenia, dizem que pessoas com esse mal podem desenvolver várias personalidades.


b) Alucinações, daquelas que aparecem na cara da vítima letras de néon rosa: Venha! Deposite aqui o seu esperma.


c) Lobo em pele de cordeiro.


Seja o que fosse, ela só queria que ele se desprendessem daquele corpo que já não mais o pertencia, não se importava nem se interessava por aqueles sentimentos confusos e sádicos.


Beijo, querido. E por favor, não me liga

5 comentários:

Laercio Cubas disse...

Eu tenho medo de mulheres blogueiras.

14 de agosto de 2008 às 09:00
Lucas disse...

uhauuahahahuahaa.

Mais uma vez, me deparo com a enorme e invejável capacidade da autora para, diante de um acontecimento (parece simples, mas não é) desgraçado (mais um), conseguir reerguer seu ego (ou pelo menos, se ajudar para tal) com o humor azedo que lhe é peculiar (afinal de contas, é apenas mais um "caso" que deu errado) .

É aquele jargão que falei, uma vez, pra uma das proprietárias-escrivinhadoras desse blógue (acho que foi pra Anna ou pra Moara, não lembro): Se a gente ficar se batendo ou se martirizando com cada onda que dá errado pra gente, tá foda. Afinal de contas, nada pode estar tão ruim, que não possa ficar pior, hehe

Se for para (e é para) massagear ainda mais teu ego (mais além do papo do "Balela"), lá vai. Gosto de te ler, justamente por essas tiradas "repletas de azedume", por esse veneno. Rir da própria desgraça é do cacete, ajuda pacas!

Tu és bonita, moleca, e mais importante do que isso, tu és safa!

Beijo.

Lucas

14 de agosto de 2008 às 09:54
moara disse...

O melhor da vida é fazer uma grande comédia de tudo isso, e tenho dito!

14 de agosto de 2008 às 10:59
moara disse...

cara, esse texto me lembrou um pouco da Barata...

Por favor, todos em uníssono!

-CAROL, ESCREVE AÌ PRA GEEEENTE!

14 de agosto de 2008 às 11:04
Cássio Marins disse...

Desculpa, estou de férias, não li o post, pois estou só preguiça, não tenho nem o que comentar...

19 de agosto de 2008 às 19:48

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