terça-feira, 6 de maio de 2008

Te amo, Máscara.

Desde que vocês foram embora que eu não o tinha mais, eu queria, mas nem me esforçava em procurá-lo. Parece que estava faltando eu me sentir forte de novo na vida, para que pudesse ir ao encontro dele, uma coisa tão fútil e tão significativa pra gente. Hoje foi um dia de coragem, coragem besta, mas coragem, pra enfrentar de novo o lugar que mais lembra vocês.

Fui, andei sozinha, comi sozinha, comprei sozinha, olhei o café... Não tinha graça toma-lo, ia acabar temperando-o com lágrimas e eu prefiro café doce misturado com sonhos de guinada.

Consegui resgatar um número que só pode lembrar vocês, nossos fins de semana de : “oi, o que tás fazendo? É que eu to me sentindo só na rua, vamos conversar já que é de graça?” Pois é, perdeu a graça e por 5 meses eu me arrastei.

Esta semana me senti bem de novo, mãe bem, alegria, alegria, vontade de tudo, a velha vontade de guinada como se vocês tivessem aqui, e estavam.

Como quem não quer nada, ele estava lá: azulzinho como as nossas tardes de cabelão, nossas noites de “sombra azul e batom vermelho”, como nossos sonhos que cabiam lá dentro de tanto que ele se parecia conosco.

Comi sushi com agridoce pra lembrar de uma, tomei água pra lembrar da outra, falei sozinha e comprei um scarpin novo pra lembrar das duas, de nós três.

Lembrei do natal, do cantão, do unama’s bar e restô, da “garagem intermediária G2, subindo”, da moda, da comida barata, dos cabelos fedorentos, do óleo de pupunha, do jingle de entrada e de tudo o mais que vocês sabem.

Voltei me divertindo junto com vocês, me equilibrando pros meus cílios ficarem do tamanho da nossa saudade, bem juntinhos e bem grandões, como ele consegue melhor que qualquer MAC deixar, comprei também um glosss com cheiro de Tay e vim acertando o Make com cílio de Sofia.
Dedicado aos melhores anos da minha vida, a cumplicidade, ao trio Guerreira Master.

2 comentários:

Carol Barata disse...

Cara, fui no shopping um dia desses e dei graças a Deus de terem extinto aquele quiosque da Unama. Me dava raiva de vê-lo e não te ver vestida de verde-couve-flor-e-brócolis do outro lado do balcão. E passar assim lá, estando de passagem em Belém, ia ser mais complicado pelo simples motivo que tuuudo aquilo remonta uma época muito, muito, muito... sei lá... muito estranha da minha vida e muito boa. Muito próxima de vcs tmb. Agora, como disse a Vivi para mim, é só aguardar pelo nosso momento "Invasões Bárbaras" para nos revermos.

Amor by T.Pimentel: Por todas e ponto.

7 de maio de 2008 às 10:37
Vivi disse...

É tão gostoso ver que têm dias que tudo, a saudade, os problemas, a vida em si, fica bem mais bontita aos nossos olhos.. que bom amiga. Fico feliz por ver isso em você, por saber das boas novodades... E por sentir em seu lugar essa saudade que nos acompanha dia após dia, mas que também nos permite ter força de querer continuar, para ali na frente, saborear um abraço gostoso. Amo!

7 de maio de 2008 às 12:01

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