terça-feira, 13 de maio de 2008

Terça-feira

“...só vamos embora, quando tudo terminar.” (Mombojó)

Por Lora Cirino

É assim que a gente é. Eu tenho medo quando ligas pra casa e conquistas minha mãe, ela nunca te viu, não confia em ti, mas te adora, porque tu a desconcertas, assim como a mim.
É divertido te ter, porque tu és muito homem com cabeça de muito menino, eu esqueço minhas responsabilidades e me torno irresponsável, de manhã te admiro, fumando teu beck na janela e me levando pra casa com cara de praia. É terça-feira, dez da manhã. Tudo que eu não quero da vida pra mim, penso.

Uma delícia conviver com teu jeito de que não sabe de nada do que está falando e precisa de um estágio, só pra dizer pro pai que está sendo útil. E eu com meu trabalho carregado, com meu sustento e as dificuldades lá de casa. Como eu te quero, esqueço, viajo e entro no escuro daquele quarto só nosso.

Na noite seguinte esquecemos de tudo, quando me ligas umas 19 horas: ”to indo te buscar gata, que trabalho o que, para de frescura, vamos ficar juntos”. E sabe o que é melhor? Tu sempre percebes se eu corto uma pontinha do meu cabelo, ou mudo de cor e fala a verdade, mesmo a tua verdade sendo sempre achar lindo.

E por aí nós vamos, nas terças-feiras deliciosas com cara de sábado, com cheiro de suor e com a camisa pavorosa do teu time, que tu me obrigas a abraçar e me domina vestido com ela, como tu não presta e adora fazer isso... Eu também!

O melhor de tudo é que eu torço por ti e tu por mim, nós sabemos que isso é uma fase e que logo nos distanciaremos, até porque nunca quisemos ser nada além do que uma linda lembrança um pro outro.
E assim fazes eu “me queimar”, me dominando no fim da festa, quando não é terça-feira e me levando pro prédio azul, como desde o primeiro dia, eu, tu e o prédio azul.

Mostarda com misto quente ou qualquer coisa que vejas pela frente fazes virar maravilha.
Ao mesmo tempo em que és moleque, é o homem que tem prazer em me dar banho, colocar pra dormir e faz questão de me acordar pra comer e fazer dormir, e não me comer, só de manhã.
Nossas manhãs recheadas de fugas rápidas, risadas, inocência e sandálias quebradas. Tu olhas, elas quebram e eu me arrasto. Safado. Neném.

“Saí, toca a campainha de novo e volta pra almoçar, meu bem”.

4 comentários:

Carol Barata disse...

UahahahUahUHuahuH

Sabes que eu tenho mania de fazer a tua vida virar um grande BBB meu, né? É o meu BBB Cirino... eu teimo em querer saber o que fizeste, com quem fizeste ou que os outros fizeram para ti. Fuço teu orkut como nunca fuçei de nenhum namorado. Avacalho quando chegam aqueles seres totalmente desnês querendo te add e adoro quando isso vira piada. Bem, acho que por isso e por outras coisas impares dessa amizade é que és meio ... não sei, ia dizer cara-metade. Mas não é isso. É cara-cara. Pausa para explicação: o mesmo lado da moeda. Ou farinha do mesmo saco. Ou tudo pura. Tanto faz, que nem o total flex... ¬¬
Só sei que é dessa minha mania de querer saber tudo da tua vida, que me veio9 essa gtargalhada absurda do final do texto. As eternas meiações, hein, amiga? HAUhuahUHua

te amo.

15 de maio de 2008 às 07:05
lora disse...

sacaste qual papo desse texto?
huahauhauhauahuahauhauaha
danada!

15 de maio de 2008 às 12:18
moara disse...

eu saco com teu saco.

15 de maio de 2008 às 13:53
VendaWalk disse...

Definitivamente, é uma sacanagem só!

18 de maio de 2008 às 21:49

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